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aPor: André Luiz
As urnas eletrônicas são seguras e auditáveis na avaliação de três universidades federais do Brasil. Os relatórios foram entregues ao Tribunal Superior Eleitoral, que informou à imprensa nesta quinta-feira (25).
As conclusões foram feitas por especialistas da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Os estudos foram realizados nos códigos-fonte do sistema eletrônico de votação das urnas modelo 2020, que serão usadas pela primeira vez no pleito de outubro.
Os modelos não foram aferidos no Teste Público de Segurança por terem começado a ser entregues a partir de dezembro de 2021, quando o cronograma de testes já estava em curso. A sugestão para testagem dos novos equipamentos foi feita pelo Ministério da Defesa e as Forças Armadas.
Segundo o TSE, as instituições foram “unânimes e categóricas em atestar a segurança e a auditabilidade” do sistema e dos equipamentos que compõem a urna eletrônica.
De acordo com o tribunal, o Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores (Larc) da USP concluiu que as técnicas de criptografia e assinatura digital são seguras que o registro digital do voto garante o sigilo da votação.
Já os especialistas da Universidade Federal de Pernambuco não identificaram problemas nos programas da urna ou falhas que demandariam correções no novo sistema.
Por sua vez, a análise da Unicamp concluiu que não foi encontrado nenhum erro que coloque em dúvida a integridade e a confiabilidade da urna.