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Por: João Victor Rodrigues
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do STF, Edson Fachin, respondeu às sete recomendações das Forças Armadas. No ofício disponibilizado à Comissão de Transparência Eleitoral, Fachin disse que o TSE tem assegurado integridade e que manterá a atuação voltada para garantir paz e segurança nas eleições. O presidente do TSE ainda garante no ofício aprimorar o processo eleitoral, propagar informações de qualidade e, acima de tudo, exortar o respeito aos resultados das eleições como condição de um Estado democrático de direito de uma sociedade livre, justa e solidária nos termos da Constituição Federal.
A resposta do TSE veio após o Ministério da Defesa ter feito sete recomendações para aprimorar o sistema eleitoral. Inicialmente o TSE ficou de dar a resposta até a quarta-feira, mas se adiantou e respondeu às solicitações das forças armadas nesta segunda-feira.
Na resposta da equipe técnica, o TSE afirmou às Forças Armadas que não há uma “sala escura” para a apuração da eleição. Segundo o TSE, os votos digitados na urna eletrônica são automaticamente computados e podem ser contabilizados em qualquer lugar, inclusive, em todos os pontos do Brasil.
Ainda de acordo com o TSE, o funcionamento de todas as urnas eletrônicas é igual e nunca foi constatada qualquer irregularidade nos testes de integridade anteriores.
Nas respostas, o tribunal desmente a tese apresentada pelas Forças Armadas de que a totalização dos votos seria feita apenas pelo TSE.
O TSE explicou que os Tribunais Regionais Eleitorais não participam da totalização e afirmou em ofício que os TREs continuam comandando as totalizações em suas respectivas unidades da federação.
Sobre o processo de amostragem aleatório para a seleção de urnas que compõem o teste de integridade, o tribunal respondeu que, a fim de aumentar o engajamento e a participação das entidades fiscalizadoras, optou pela possibilidade de que a escolha das seções eleitorais a serem auditadas nos testes seja feita pelas próprias entidades fiscalizadoras.
Por fim, o presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Fachin registra que a Justiça Eleitoral tem, historicamente, assegurado a realização de eleições íntegras no Brasil. O ministro destaca que o êxito e a credibilidade conquistados pela instituição nessa tarefa maior de promoção da democracia firmam a Justiça Eleitoral “como verdadeiro patrimônio imaterial da sociedade brasileira”.