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Por: André Luiz
Professores da Rede Municipal de Três Rios enviaram à nossa redação uma nota esclarecendo o motivo da paralisação nesta quinta-feira (03). No documento, eles fazem um histórico da luta para a categoria obter o reajuste salarial, como o previsto no Plano Nacional de Educação (Meta 17).
De acordo com o texto, as negociações se arrastam desde o final de 2021, quando foi apresentada a proposta à Secretaria Municipal de Educação. Na ocasião da aprovação do orçamento da Prefeitura para 2022. A sugestão foi de que o governo concedesse aos professores 33,24% de reajuste. O percentual era de conhecimento da administração municipal, mas não oficializado pelo governo federal.
Das propostas apresentadas em março deste ano, foi aprovada a que previa 13% até maio e, a partir daquele mês, um gatilho de 2,12% até o total de 25% de reajuste até o final do ano. O governo municipal pagou 13% e alega ter não recebido repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica. Segundo a nota, o Sindicato confirmou que houve o repasse do FUNDEB.
O descontentamento dos professores se deve ainda à falta de materiais básicos, como papel-ofício, que muitas vezes suprida por iniciativa deles, retirando do próprio bolso. Relatam ainda turmas cheias e muitas escolas não receberam o reforço prometido.
Os profissionais da educação recordam no documento, que a Prefeitura não investiu um centavo dos royalties do petróleo na educação, como determina a lei. Tanto é que as contas de 2021 do prefeito não foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio.
Afirmando que não estão em greve, eles questionam: “O que é um dia frente ao SUCATEAMENTO e DESCASO com a educação que temos enfrentado?”