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Em uma assembleia geral realizada nesta quinta-feira, dia 15, o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe) decidiu, por unanimidade, manter a greve na rede estadual. A paralisação completará um mês neste sábado. Os representantes da categoria tinham uma reunião agendada para a manhã dessa quinta-feira (15) com a Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) Roberta Barreto, no entanto, o encontro não ocorreu, e o motivo não foi informado pela pasta.
Segundo o governo do Rio, a paralisação conta com a adesão de 23% da rede. Por sua vez, o sindicato afirma que o percentual chega a 70%. A greve tem como principal demanda o pagamento do piso salarial do magistério, estabelecido por decreto federal, de acordo com o plano de carreira dos educadores. O estado do Rio tem 1.230 escolas estaduais, com 23 mil turmas e mais de 678 mil alunos nos 92 municípios fluminenses. O governador Castro alega impossibilidade econômica para atender a essa reivindicação da categoria.
Por meio de nota, a Secretaria estadual de Educação informou que além de garantir que “nenhum professor da rede receba menos que o piso nacional do magistério, o governo do Estado, já investiu desde agosto de 2021 quase R$ 1 bilhão em benefícios para os profissionais do magistério e também concedeu 20% de recomposição salarial para todos os servidores nos últimos dois anos”.
Os professores da rede estadual de ensino estão divididos em nove níveis dentro do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Com a implantação do piso nacional do magistério, o profissional que entrar no primeiro estágio terá um reajuste de 12%.