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Por: João Victor Rodrigues
O aumento do consumo das famílias, a retomada dos serviços presenciais, com destaque para eventos, restaurantes e hotéis, e o avanço dos transportes de carga e de passageiros puxaram pra cima os resultados da economia brasileira no segundo trimestre deste ano na comparação com o trimestre anterior.
O PIB, Produto Interno Bruto, que é a soma dos bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,2% nesta comparação. Foi o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado.
Os dados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais, divulgado nesta quinta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, mostram, ainda, que este resultado fez o PIB avançar 2,5% no primeiro semestre do ano. Com isso, a atividade econômica do país está 3,0% acima do patamar pré-pandemia, registrado no quarto trimestre de 2019, e atinge o segundo patamar mais alto da série, atrás apenas do alcançado no primeiro trimestre de 2014.
A coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis, explicou que no segundo trimestre de 2022, os três setores componentes do PIB apresentaram resultado positivo, na comparação com o trimestre anterior, sendo que a maior contribuição veio de Serviços, que tem peso de 70% na economia, com alta de 1,3%.
A Indústria cresceu 2,2% e a Agropecuária, 0,5%, refletindo a queda na produção da soja, a maior cultura do país, por causa dos problemas climáticos nas regiões produtoras.
De acordo com Palis, vale destacar que a alta de 2,6% no consumo das famílias impactou bastante no crescimento do PIB no segundo trimestre do ano.
Em relação aos investimentos, houve aumento de 4,8% no segundo trimestre, na comparação com o trimestre anterior.
O Ministério da Economia divulgou nota informando que o resultado do PIB, no segundo trimestre deste ano, mostra uma consolidação da retomada da atividade econômica, mesmo com os impactos do conflito do Leste Europeu e os efeitos remanescentes da pandemia.
Para o chefe da Assessoria Especial de Estudos Econômicos, do Ministério da Economia, Rogério Boueri, a expectativa é que os indicadores continuem subindo neste segundo semestre.
Para 2023, Boueri acredita que o PIB pode ter aumento de 1,4% a 2,9%, com base na retomada dos investimentos e na melhora do mercado de trabalho.