Apesar de dengue, covid-19 e gripe apresentarem sinais semelhantes, existem características que as diferem. Fazer essa distinção é extremamente importante para o tratamento, já que alguns medicamentos são contraindicados para dengue – e as duas infecções podem evoluir para quadros graves. Desta forma, é importante buscar atendimento médico. O infectologista Antonino Adriano Neto, coordenador médico da emergência médica do Hospital de Clínicas Nossa Senhora da Conceição participou do programa 107 é Notícia desta quarta-feira (20). Ele afirmou que a tendência é de have uma segunda onda da doença, que apresenta uma redução entre a 9ª e 10ª semana epidemiológica.
“Normalmente a onda de dengue vem sempre depois das chuvas. Então a gente teve uma onda que começou em janeiro, eu comecei a atender paciente de dengue desde outubro, mas começou em janeiro feio. Abril e maio é sempre a época que a gente espera que vai ter uma segunda onda de dengue, que é quando seca as poças de água, aí cê vai ter mais proliferação de mosquito, depois vem o inverno e acaba com tudo, graças a Deus. Mas até lá, tem que fazer a prevenção”, alertou o infectologista.
O Dr Antonino Adriano disse ainda que é preciso ter atenção com os alagamentos neste período de fortes chuvas. Segundo ele, há muitos casos de leptospirose, doença transmitida pela urina de ratos presente em águas paradas ou em enchentes.