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Por: João Victor Rodrigues
A defesa da família de Moïse Kabagambe afirmou que pelo menos outros dois homens que podem ter envolvimento com a morte do congolês ainda não foram identificados. Parentes afirmam que há ‘proteção’ a agressores e que as imagens das agressões que resultaram na morte foram editadas.
Em ato pela memória pelo Congolês no centro do Rio, nesta quarta-feira, 8. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Álvaro Quintão afirmou que outros dois homens envolvidos com o crime não foram identificados pela Polícia Civil. “O delegado só nos atendeu depois que parte do vídeo já havia sido liberada para a imprensa. Pequenas pílulas de vídeo onde mostravam, em alguns casos, o Moïse chateado, revoltado, cobrando a remuneração pelo seu trabalho. Essas foram as primeiras imagens a aparecer. Logo em seguida começaram vazamentos seletivos de peças do inquérito, onde, depois de terem espancado fisicamente o Moïse, tentam agora espancar a sua honra, a sua história”.
O irmão e um tio de Moïse conversaram por vídeo chamada com senadores na Comissão de Direitos Humanos. De acordo com o irmão de Moïse, Djodjo Kabagambe, além dos três homens presos e indiciados pelo crime, outras pessoas envolvidas com o caso também deveriam ser detidas. “Não vou falar muitas coisas. A gente, família, está pedindo justiça para o nosso irmão. Sabemos muito que tem muita coisa escondida por trás disso e tem mais participantes que não estão presos, que estão sendo protegidos”.
Moïse Kabagambe morto após ser espancado no quiosque Tropicália na Barra da Tijuca, no último dia 24 de janeiro.