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⠀ Justiça do Rio decide manter a juíza do caso Henry Borel

Por: João Victor Rodrigues

A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter o processo sobre o caso do menino Henry Borel com a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital.

A juíza é responsável pelo julgamento do ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, conhecido como “Dr. Jairinho” e Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, que são acusados pela morte do menino. 

A ação foi feita pela defesa do Dr. Jairinho, que pedia a suspeição da juíza e votada nessa terça-feira.

Os magistrados decidiram por unanimidade manter o processo com a juíza Elizabeth Machado Louro. Como não foram apresentadas provas sobre amizade ou conflito da magistrada por qualquer das partes, o relator do processo, desembargador Joaquim Domingos de Almeida Neto, considerou o pedido improcedente e ressaltou a importância de não se confundir imparcialidade com neutralidade.

Na mesma sessão, os desembargadores acolheram o pedido da defesa do Dr. Jairinho para que o perito Leonardo Tauil e seus assistentes técnicos prestem depoimento no processo que apura a morte do menino Henry, antes dos interrogatórios do Dr. Jairinho e de Monique Medeiros, mãe de Henry.

Presos há quase um ano, Monique e o ex-vereador Dr. Jairinho foram denunciados pelo Ministério Público pela prática de homicídio qualificado, com recurso que dificultou a defesa da vítima, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.

Jairinho foi cassado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em junho do ano passado, por quebra de decoro.

O menino Henry Borel morreu no dia 8 de março de 2021, após ter sido vítima de torturas realizadas no apartamento do casal, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

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