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Por: André Luiz
As fake news são cada vez mais comuns nas redes sociais. As notícias falsas circulam com rapidez e podem até colocar a vida de pessoas em risco. Muitas dessas informações acabam virando casos de polícia. Isto porque, ao contrário do que pensa, a internet não é território sem lei.
Na semana passada, circulou por meio de um app de mensagens instantâneas que um homem havia sido morto com requintes de crueldade no Rio de Janeiro. O crime teria ocorrido na madrugada de quarta-feira. Isto alarmou parentes da pessoa, que entraram em pânico.
Neste sábado (12) o rapaz que teve sua foto e nome publicados como sendo a vítima, recorreu a uma rede social para mostrar que tudo foi um mal entendido. Em sua postagem, ele procurou tranquilizar amigos e familiares afirmando estar bem e agradece a Deus por isso.
O internauta, que se identifica como João Pedro, fez um apelo para que as pessoas tenham um pouco de amor ao próximo: “Tenho família, meus familiares ao ver ficaram preocupados. Então cuidado com o que vocês andam postando ou mesmo compartilhando, pois hoje já fui tomar as minhas providências a qual tenho direito”.
O advogado José Estevam de Macedo Lima é especialista em direito do entretenimento e presidente da Comissão de Defesa ao Direito da Liberdade de Expressão da Associação Nacional da Advocacia Criminal, Ele alerta que a produção e compartilhamento de notícias falsas podem resultar em punição para o autor e quem participa da divulgação.
José Estavam lembra que com os avanços da tecnologia a identificação sempre acontece.
De acordo com o Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br) ao menos três em cada quatro brasileiros têm acesso à internet. Ou seja, 75% da população podem ter acesso às notícias falsas e, consequentemente, estão expostas aos danos que elas podem causar.
Ainda de acordo com a Cetic.Br, as atividades de comunicação são as mais comuns no uso da rede, sendo o envio de mensagens instantâneas realizado por 92% dos usuários de Internet, seguido pelo uso de redes sociais (76%) e chamadas por voz ou vídeo (73%), em crescimento nos últimos anos.