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Busca de alternativas para auxiliar a Transa Transporte Coletivo

O poder público de Três Rios estuda meios para ajudar à Transa Transporte que passa por dificuldade financeira. O problema foi compartilhado pelo presidente da empresa, Carlos Fonseca, em coletiva de imprensa na manhã dessa quinta-feira (11). De acordo com o secretário de Obras Públicas, que está acumulando a Secretaria de Transportes, o governo do município já teve uma reunião para avaliar o pedido de SOS da companhia. Ricardo Monteiro afirmou em entrevista ao programa 107 é Notícia que no momento há impedimento legal para repasse de verba pública.
“O Município não consegue fazer a aquisição dos vales transportes dos servidores públicos municipais, o que representaria entrada de cerca de R$ 300 mil/mês nos cofres da empresa. A prefeitura fica impedida porque a empresa não consegue apresentar as certidões negativas”, justificou.
Vale esclarecer que certidões negativas são documentos emitidos por órgãos públicos ou instituições que atestam a inexistência de débitos, pendências ou irregularidades em relação a uma pessoa física ou jurídica em determinado momento.
Em relação ao elevado número de gratuidades, que contribuem de forma negativa nas contas da Transa, como explicitou o executivo da companhia, o secretário Ricardo Monteiro explicou que a saída seria uma composição tarifaria e propõe a bilhetagem eletrônica nos coletivos. O problema, de acordo com Carlos Fonseca, é que a Transa não dispõe de verba para investir na aquisição dos dispositivos eletrônicos, tampouco pode renovar a frota e até mesmo ampliar horários das linhas, que é uma reinvindicação da população de nossa região. Ele descartou qualquer tipo de aumento da tarifa modal. “Isso cada vez mais sacrifica o pagante”, ponderou o empresário.

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