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A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro está reforçando as orientações sobre a febre maculosa, doença transmitida pelo carrapato-estrela, com alto índice de letalidade. Foram registrados 40 casos suspeitos e 8 confirmados, com 2 mortes até o momento. A secretaria está pedindo aos municípios para identificarem os locais de infecção e realizar buscas por carrapatos. É importante evitar áreas infestadas e usar roupas claras para facilitar a remoção dos carrapatos.
Desde 2020, todo caso de febre maculosa é de notificação obrigatória às autoridades locais de saúde. Deve-se iniciar a investigação epidemiológica em até 48 horas após a notificação, avaliando a necessidade de adoção de medidas de controle pertinentes. Segundo o Ministério da Saúde, já foram notificados 60 casos em 2023 e 11 pessoas morreram por causa da doença. Em 2022 foram 190 casos com 70 mortes.
A febre maculosa é uma doença grave, causada pela bactéria Rickettsia Rickettsii, transmitida por carrapatos. Seus sintomas como febre, dor de cabeça intensa, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, náuseas, entre outros. O diagnóstico pode ser difícil, mas é fundamental procurar um médico caso haja sintomas e histórico de exposição a carrapatos.
Além disso, com a evolução da Febre Maculosa é comum o aparecimento de manchas vermelhas nos pulsos e tornozelos, que não coçam, mas que podem aumentar em direção às palmas das mãos, braços ou solas dos pés.
O tratamento é feito com antibiótico específico. Em determinados casos, pode ser necessária a internação da pessoa. A terapêutica é empregada por um período de 7 dias, devendo ser mantida por 3 dias, após o término da febre. A falta ou demora no tratamento da Febre Maculosa pode agravar o caso podendo levar ao óbito.