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Por: João Victor Rodrigues
O país vive uma explosão de denúncias de assédio eleitoral de empregadores nesse período de campanha, segundo dados do Ministério Público do Trabalho, principalmente, no segundo turno. No total, já contabilizaram 447 casos de empregadores que de alguma forma ameaçaram, intimidaram ou forçaram trabalhadores a votar em algum candidato.
Ainda segundo o Ministério Público do Trabalho, mais de 400 empresas assediaram eleitoralmente seus empregados.
O número mais do que dobrou em relação à 2018. Nas eleições gerais de 4 anos atrás, foram contabilizados 212 casos.
O procurador geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, reforça que o objetivo do órgão com essas ações não é impedir o debate político nas empresas, mas sim coibir casos de coação ou de empregadores que ameaçam com demissão se um candidato vencer a disputa.
Com isso, o Tribunal Superior Eleitoral promete trabalhar em parceria com o Ministério Público do Trabalho para coibir o crime.O presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes anunciou que vai se reunir com as Confederações da Indústria e do Comércio em busca de uma solução para esse tipo de assédio.
Ainda de acordo com os dados, no segundo turno das eleições já houve um aumento do assédio eleitoral em 4 vezes com relação ao primeiro turno das eleições.