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Por: João Victor Rodrigues
A taxa de desemprego no país ficou em 9,1% no trimestre encerrado em julho, o que representa uma queda em relação ao trimestre anterior, quando o índice ficou em 10,5%. No mesmo período encerrado em julho do ano passado, o desemprego ficou em 13,7%.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, a PNAD Contínua, divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
De acordo com o IBGE, a taxa é a menor da série desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, quando também foi de 9,1%.
A pesquisa mostra que 9 milhões e novecentas mil pessoas estavam desocupadas entre os meses de maio e julho deste ano, o menor nível desde o trimestre encerrado em janeiro de 2016. Já o número de pessoas ocupadas foi de 98 milhões e 700 mil.
Na avaliação da coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios, Adriana Beringui, duas atividades influenciaram a queda do desemprego em julho. Em “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas”, houve acréscimo de 692 mil pessoas no mercado de trabalho. E, em “Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”, foram abertos mais 648 mil postos de trabalho.
O destaque da pesquisa foi que o número de empregados sem carteira assinada chegou a 13 milhões 100 mil, o maior em dez anos.
Já o número de pessoas desalentadas, que desistem de procurar emprego, caiu 5,0% em relação ao trimestre anterior.
Em relação aos rendimentos do trabalhador, depois de dois anos, o rendimento real voltou a crescer e chegou a R$ 2.690s no trimestre.