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Por: João Victor Rodrigues
Grávidas, mulheres que tiveram parto há 45 dias, e as lactantes devem usar máscaras, em locais com possíveis infectados com a chamada varíola dos macacos; e usar preservativo em qualquer tipo de relação sexual. Estas são as principais orientações do Ministério da Saúde, que divulgou uma nota técnica, para frear a contaminação pela monkeypox, principalmente na gravidez.
Entre as demais orientações, as mulheres grávidas, as que tiveram parto recentemente ou que amamentam devem se manter afastadas de pessoas com sintomas suspeitos, como febre e lesões na pele.
A nota técnica do Ministério da Saúde traz orientações a profissionais da área, que atendem casos de varíola dos macacos: as gestantes que tiveram contato com positivados devem ficar isoladas em casa, por 21 dias, sem visitas, caso tenham testado positivo para a doença.
Segundo a nota do ministério, em casos de parto com mãe infectada pela varíola dos macacos, a via cesárea não é indicada. E em casos leves da doença, também não é preciso a antecipação do parto. Para a amamentação, cada caso deve ser analisado.
Ainda segundo o Ministério da Saúde na maior parte dos casos, a monkeypox, ou varíola dos macacos tem cura espontânea e o tratamento é somente dos sintomas de febre e dor.
O Ministério da Saúde informa ainda que segue em negociação com a Organização Mundial da Saúde, para a compra da vacina contra a varíola dos macacos e de medicamentos antivirais para tratar a doença. Atualmente, o Brasil tem mais de 1.500 casos confirmados da doença e uma morte.
Em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, um bebê de um ano e meio está isolado com suspeita da doença. Caso confirmada, será o primeiro caso de monkeypox, em criança, no estado. Na cidade de São Paulo, a doença já foi confirmada em três crianças.