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Por: João Victor Rodrigues
Novas imagens das câmeras de segurança do quiosque Tropicália, revelam que na noite do dia 24 de janeiro, quando Moïse Kabagambe foi morto, outras pessoas estavam presentes na cena do crime.
Os três homens que já estão presos não estavam sozinhos com o jovem de 24 anos no quiosque. Outras pessoas presenciam e algumas participam de alguma forma do que acontece em torno de Moïse.
As imagens mostram que pelo menos outros três homens participaram das agressões contra Moïse Kabagambe.
Na última terça (8), familiares afirmaram que há “proteção” a envolvidos no assassinato do jovem e que nem todos os participantes foram presos. As declarações foram feitas durante audiência da Comissão de Direitos Humanos do Senado destinada a debater o caso Moïse e a situação de refugiados no Brasil.
Aos senadores, um tio de Moïse, Yannick Kamanda, afirmou que o vídeo que comprova as agressões contra o congolês foi editado após ter sido retirado o sigilo das imagens. Segundo esse parente, a prisão de todos os envolvidos no caso é importante para que a família possa se sentir segura.
“Não só o advogado tem direito à integridade do vídeo, porque, vendo a íntegra do vídeo, vocês todos verão que simplesmente há sim participação de outras pessoas tanto em omissão de socorro quanto de agressões. Mas esse vídeo não está aparecendo e não está nos deixando seguros. Porque sem a prisão de todos os envolvidos a família não se sentirá segura”, afirmou.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) afirmou que três autores da agressão foram presos e testemunhas foram ouvidas. Disse também que as imagens do crime não sofreram qualquer tipo de edição e que foram apresentadas na íntegra à família. A Polícia Civil afirmou ainda que as imagens continuam sendo analisadas. E que as investigações prosseguem para esclarecer o possível envolvimento de outras pessoas.