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⠀ Família de congolês morto em quiosque na Barra presta depoimento

Família do congolês Moïse Kabagambe prestou depoimento na Delegacia de Homicídios do Rio, nesta quarta-feira, 2. Moïse foi espancado até a morte em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A mãe de Moïse, Ivana Lay, chegou acompanhada dos outros filhos, que também prestaram depoimento. O procurador da comissão de direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego acompanhou a família e falou com a imprensa na saída.  “A gente sabe que quem está dando paulada em alguém que está desacordado não está revidando uma injusta agressão nem está tentando garantir uma legítima defesa. É nítido que houve sim uma intenção de matar. É fato que houve um dolo”, disse o advogado.

Para o procurador existe uma tentativa nítida de tentar desqualificar a imagem de Moïse. “Existe uma tentativa de transformar ele na pessoa que gerou o resultado da própria morte. Falar que ele estaria alcoolizado, que estaria alterado”.

O procurador da OAB do Rio ainda contou um pouco das condições de vida de Moïse, que fazia bicos no quiosque Tropicália e em outros bares próximos.

“Moïse trabalhava na região, por conta da diária baixíssima que recebia, de não ter direito trabalhista, dormia no trabalho para poder não pagar duas passagens de ônibus e poder chegar em casa com um pouco mais de dinheiro para sustentar a sua família”.

Três homens foram presos pelo crime. Ontem, eles foram levados para a cadeia José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio. 

A Justiça decretou a prisão temporária dos três homens, que devem responder por homicídio duplamente qualificado — por impossibilidade de defesa da vítima e meio cruel. O processo corre em sigilo.

 

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